terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O Primeiro Mês

Já que estive ausente nos primeiros 30 dias de vida do Davi, vou tentar contar o que aconteceu neste período.

Assim que chegamos da maternidade apresentei o quartinho para ele e o mantive o mais confortável possível. Tenho que admitir que sou uma mãe canguru e poucas vezes o deixei dormir longe dos meus braços.

Adoro segurar aquele corpinho junto ao meu. Adoro amamentar e ficar olhando cada pedacinho do corpo dele. Adoro a confiança que ele tem em mim. Adoro dar banho. Adoro slingar. Adoro masagea-lo. Enfim, adoro estar grudada com ele.

Deu para perceber que estou completamente A-P-A-I-X-O-N-A-D-A pelo meu bebê?

Como este será meu último filho acho que fui acometida por algum tipo de nostalgia antecipada e quero aproveitar cada segundinho deste momento maravilhoso!!


No primeiro mês o bebê ainda não consegue estabelecer uma rotina e é importante que a mãe esteja disponível e não fique ansiosa para que isto aconteça. Com o tempo as mamadas ficarão mais regulares e as noites serão mais tranquilas.

O Davi teve pouca cólica, acho que minha alimentação e o banho no Tummy Tub ajudaram um pouco, mas acredito que o principal é o "astral" da mamãe: percebo que quando estou agitada e nervosa ele tem mais cólica e quando estou tranquila e descansada a cólica não aparece!

Este foi nosso primeiro mês de convivência: tranquilo e com muito amor...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Dia 32

Lá se foram 32 dias de vida do meu Davi e até agora não consegui cumprir o desafio. Vocês sabem (ou saberão) como é o dia a dia com um bebê, não sobra muito tempo disponível nem para tomar banho! Soma-se a isto meus outros 3 filhos de férias, num apartamento e eu no puerpério.

Já estou perdoada pela ausência prolongada?

Então vamos (re)começar.

Dia 32

Hoje foi dia de vacina. O Davi tomou a BCG e a 2a. dose de Hepatite B no posto de saúde. A enfermeira me disse que estas vacinas  não causam nenhuma reação, mas desde a hora que ele as tomou não dormiu e não parou de chorar...Hum...vamos acreditar na enfermeira?

Dei um banho no baldinho para ele relaxar do stress (eu quero um balde também!!!); na hora ele até gostou, mas depois não funcionou muito...

A noite vai ser boa...

Na verdade eu não me lembro se estas vacinas causaram reação nos meus outros filhos. E vocês, tem alguma experiência com isto?

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O Davi



Algumas fotos para aplacar a curiosidade...ele não é fofo???


Eu, meu marido e o Davi, ainda na sala de parto!


Clara, Manu, Pedro e Davi: o quarteto fantástico!!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Dia 1 - O Parto

Como das três vezes anteriores, cheguei à 39ª semana de gravidez com 4 cm de dilatação, colo do útero fininho, mas sem contrações regulares para desencadear o trabalho de parto.

Decidimos (eu e a médica) que era hora do Davi nascer, ainda que com uma ajudazinha...

No domingo dia 20 acordei super feliz e muito tranquila e fui para a maternidade. Por volta das 11 horas minha médica começou a conduzir o trabalho de parto: sorinho de ocitocina para regular e aumentar as contrações, descolamento e por fim o rompimento da bolsa.

As contrações com bolsa íntegra são doloridas mas completamente suportáveis, como uma cólica menstrual forte; já as contrações com bolsa rota são praticamente insuportáveis...

Para minha sorte, na segunda contração doloridíssima senti vontade de fazer força e disse para a médica:

- Doutora, pode me levar pra sala de parto porque eu quero fazer força.

Ela me olhou deconfiada, me examinou e disse:

- 7 cm de dilatação!!! Vamos já!!

Depois de mais 4 contrações doloridas e naquele estágio de dor que trocamos facilmente o marido pelo anestesista, já estava com 9 cm de dilatação e, finalmente, o anestesista fez o seu papel.

MÁGICA!! Eu es-ta-va  no Céu!!!

Sentia tudo e não sentia dor...incrível!

Fiz a analgesia de parto que tira a dor mas não a sensibilidade.

Cheguei rapidamente aos 10 cm e, após duas forças compridas o Davi nasceu!

Engraçado, com cada filho tive uma experiência diferente na hora do nascimento.
Com o Pedro, por exemplo, comecei a gritar "UHUUUU!!!" e ri como uma louca, dava gargalhadas mesmo. Estava extremamente agitada e feliz.

Com o Davi foi tão diferente...Quando o vi, imediatamente comecei a chorar e me emocionei demais; o mesmo aconteceu com meu marido. Foi um momento de quietude e devoção. Um momento sagrado mesmo!

Consegui amamentar o Davi assim que ele nasceu...outra coisa maravilhosa!

Enfim, foi tudo perfeito e, claro, tenho que agradecer publicamente o carinho e companheirismo do meu marido, que esteve cada fração de segundo do meu lado me enchendo de amor e carinho e me ajudando (tecnicamente falando, pois fizemos o curso de parto normal para casais) a cada contração. Obrigada, marido!!!